quarta-feira, 11 de agosto de 2010

NÃO SEI POR QUE MAS DÓI.

Ele brincou, sorriu, correu, andou e incitou todos ao seu lado.
Ele comeu bolachas e bebeu pela primeira vez água num bebedouro público.
Na maior paz, ele se sentia em casa e protegido por todos os lados.
O nosso colo era seu trono, nosso peito a sua rocha protetora.
Ele se aconchegava e colava seu rosto lindo no nosso rosto e olha confiante.
Logo chamaram seu nome e ele ouvindo deu um sorrisinho tímido, e, lá foi ele.
Foi para uma sala reservada, o enrolaram, como um tubo e seguram não sei se com ternura.
Ao longe ouvi seu choro e senti uma dor tremenda, sabia que era para o bem dele, mas meu coração não sabia.
Sai, fui para outra parte daquele gigante hospital e deixei para o eco o choro dele.
Quando olhei no meio daquela aglomerado de gente, de cadeiras de rodas, macas e doentes, vi seus lindos olhinhos cheios de água.
Apressei meus passos e cheguei onde ele estava, ele me estendeu os braços, e, mais uma vez ele se sentiu seguro e protegido.

é Triste tudo isso, mas tudo bem é para o bem dele e um dia ele entenderá.
Mas mesmo assim nosso coração sofre.

Um abraço e até a próxima.
LA TANISH

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