sábado, 13 de novembro de 2010

UMA NOVIDADE

Hoje eu vim aqui para mostrar para todos vocês eu novidade, uma experiência gostosa de se fazer de Deus em beneficio da comunidade na qual participo.
Vim falar de algo que pode mudar completamente a sua vida. De algo que pode fazer você se tornar uma cristão muito mais feliz e cheio de testemunho para dar aos outros.
A liturgia vem nos falar da destruição do templo o do fim do mundo, não quero jamais me opor a vontade e aos designíos de Deus, mas eu vim para mostrar para todos vocês que hoje uma forma totalmente nova de acreditar que o futuro não será de destruição, mas de construção, partilha, devolução, louvor e gratidão.
Hoje vim falar com vocês sobre a experiência rica e gratificante de Deus, experiência inovadora e construtora do Reino de Deus no meio de nós e de nossa comunidade.
Vim mostrar para vocês de final deste ano litúrgico, a importância de começar um novo ano com uma mudança radical em nossa vida.
Vocês devem estar se perguntando o que será essa novidade tão grande, esse milagre tão estupendo que poderá mudar tanto assim a minha vida?
Pois bem, irmãos e irmãs, estou falando de algo muito bom, que é a experiência do Dízimo. Da devolução consciente, espontânea e livre. De um dízimo realmente alegre e confiante de que tudo o temos e somos recebemos das mãos amorosas e generosas de Deus.
O Ano Litúrgico vai chegando ao fim. Ainda mais um domingo, e se estará anunciando o Advento do novo ano. Por isso mesmo, o Evangelho fala do fim. Não do fim do mundo, mas da destruição de Jerusalém, que os judeus ligavam sempre ao fim do mundo. Ela é um prenúncio do fim dos tempos. Com a destruição de Jerusalém, termina a Antiga Aliança, e acontece a vinda de Jesus, que vem inaugurar a Igreja, o novo Povo de Deus.
Jesus fala da destruição de Jerusalém, em seguida a uma observação dos discípulos - sobretudo os que vinham da Galiléia - que se mostravam encantados com a grandiosidade e os adornos do Templo, glória do povo e da cidade. "Estais contemplando estas coisas - comentou Jesus -, mas dia virá em que não ficará pedra sobre pedra, que não seja demolida" (Lc 21,6). E, a partir daí Ele vai falando das confusões que vão acontecer, da perseguição e do ódio e, enfim, dos exércitos que virão cercar Jerusalém, prendendo e matando o povo e mandando cativos para outras nações.
E aqui Lucas traz uma palavra muito preciosa, que marca bem a distinção entre a destruição de Jerusalém e o fim do mundo: "Jerusalém será calcada pelos gentios, até que se cumpram os tempos das nações" (v. 24).
De todo o contexto das palavras de Jesus, duas admoestações são particularmente preciosas. A primeira é que não se deixe ninguém iludir por falsos profetas, que anunciam a chegada de Cristo. Isto está acontecendo mesmo nestes nossos dias. Não faltam grupos religiosos lunáticos, que anunciam a vinda de Jesus e o fim do mundo para já.
A segunda palavra de Jesus, a que devemos prestar especial atenção, é a exortação à esperança. No meio de todos os desastres e perseguições, Deus está conosco. "Nem um só cabelo cairá de vossas cabeças. Pela vossa perseverança é que haveis de salvar-vos" (Lc 21,18s). Na alma verdadeiramente cristã jamais morre a esperança. Mesmo quando as coisas nos, parecem obscuras, temos certeza da presença sábia e misericordiosa de Deus.
Estamos precisando de uma esperança bem viva, dentro de nós e no mundo em que vivemos. Tantos sinais de morte! Tantas ameaças! Tanta insegurança! Feliz daquele que não perder a esperança! E que puder transmitir esperança aos outros!
Ligando a liturgia de hoje com a proposta do Dízimo, podemos entender que nossa vida como cristãos católicos deve ser um constante testemunho das maravilhas que Deus realizou em nossas vidas e nunca desanimar diante das crises, medos e inseguranças.
Pois bem, irmãos e irmãs, a proposta hoje é essa, não vamos ficar presos por algo que ainda esta por vir, mas vamos fazer nossa parte agora na história e em nossa comunidade.
Seja dizimista e confie na generosidade de Deus. Eu sou dizimista e sou feliz. Participe você também desta alegria. Amém.


Um abraço e até a próxima.
LA TANISH

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CONFIAR NAS PESSOAS.

Nesses dias eu conversava com uma adolescente e ela me dizia.
-Padre não confiar em mais ninguém, pois sempre a gente é enganada, as pessoas parecem que querem afundar nossas esperanças.
Eu respondi que não bem assim, pois cada pessoa tem um jeito, uma maneira de tratar os outros.
Umas são mais atenciosas, outras mais desatentas;
Umas são mais caridosas, outras mais egoistas;
Umas são mais firmes, outras mais vulneráveis;
Mas que na verdade todas as pessoas precisam de oportunidades para serem amadas e queridas.

Não sei qual vai ser a decisão dela, mas eu ainda prefiro confiar nas pessoas.

Um abraço e até a próxima.
LA TANISH